Desenhos feitos em 1985 e publicados em 1986. Aprendi muito com a expressão gráfica simples e conceitual dos índios Yanomami. A história de Naro, além de narrar sobre como as cores se instalaram no mundo, pintando nos bichos as pinturas corporais que se tornaram suas características, nos fala sobre a vaidade, o ciúme amoroso e seus venenos letais.
Naro no seu "tapiri", sua casa. As grandes malocas comunais Yanomami são formadas por tapiris que vão se juntando, emendando e formando grandes fileiras curvas e às vezes fecham-se num grande círculo. Naro é um personagem difícil de compreender: é gente mas é ancestral de um bicho, o gambá. O gambá por sua vez, é um animal arborícola, adora morar em ocos de árvores. Naro é uma gente que em algum momento, na especiação, vai tornar-se gambá. Ele é fedorento mas se acha o máximo!
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